sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

TORTURAS PARA MULHERES

10 torturas medievais usadas em mulheres Posted: 15 Feb 2016 01:00 AM PST Nesta postagem, conheça 10 torturas medievais usadas em mulheres. Ainda que o termo medieval seja utilizado, alguns métodos de tortura destacados nesta lista foram utilizados até o século XIX. Mas o que é tortura? Vamos utilizar a definição encontrada no livro que inspirou esta lista, Tortura: instrumentos medievais (1996), do historiador italiano Franco Gentili. Se você tiver interesse em comprá-lo, procure na Estante Virtual. De acordo com este autor, tortura é toda forma de impor sofrimento físico e/ou psicológico através de penas e punições geralmente crueis. A tortura tem sido utilizada para “revelar a verdade”, ou obter uma confissão por parte do condenado. Porém, como defendiam os romanos Cícero e Sêneca, na verdade, promove a mentira. O Digest, de Justiniano, também considerava este método não-confiável. Dentre as formas de tortura aqui expostos, há aquelas que tinham objetivo de humilhar publicamente o indivíduo, como é o caso da Viola das Comadres, Tranças de Palha, entre outros. • 30 instrumentos de tortura medievais • 10 Torturas da Ditadura Militar 1. Viola das Comadres A Viola das Comadres tinha função semelhante a Berlinda. Era destinada a mulheres consideradas briguentas, fofoqueiras ou causadoras de escândalo. Podia ser utilizada para prender duas mulheres juntas, ou destinada a uma só para aquelas que batiam em público. 2. Açoite A tortura do Açoite, utilizada desde os tempos mais remotos, era destinada às mulheres acusadas de infidelidade ao marido ou consideradas “despudoradas”. Variações deste instrumento são aqueles com pontas de ferro (Flagelo) ou com várias pontas (Gato de Nove Rabos). 3. Gota Tártara Também denominada Fio de Água, a Gota Tártara era usada em regiões da Rússia contra mulheres acusadas de bruxaria. Utilizada em conjunto com o Cavalete (vide postagem anterior), a mulher era colocada nua sob um fino jato de água e deixa nesta posição por até 40 horas. 4. Berlinda A Berlinda era um instrumento de tortura padrão em quase toda a Europa, e servia como castigo exemplar, destinado a mulheres consideradas briguentas, semelhante ao caso da Viola das Comadres. A humilhação podia estar associada também a agressões e insultos. 5. Despertador Também chamado de Berço de Judas, o Despertador foi idealizado pelo italiano Ippolito Marsili e marcou uma mudança no uso de torturas. Este instrumento agia diretamente no sistema nervoso, impedindo a mulher de dormir ou relaxar, devido à pressão na vagina. 6. Esmaga Seios O Esmaga Seios foi utilizado entre 1500 e 1700, contra mulheres que eram acusadas de bruxaria, meninas que engravidavam cedo de mais ou em mulheres que abortavam seus bebês voluntariamente. Geralmente, o instrumento era aquecido no fogo antes de ser utilizado. 7. Cadeira das Bruxas Como o próprio nome já diz, a Cadeira das Bruxas eram utilizadas em mulheres acusadas de bruxaria, entre 1500 e 1800. Era uma tortura que não era utilizada para obter confissão, mas servia como “expiação” prévia antes de serem queimadas na fogueira. 8. Máscaras da Infâmia As infames Máscaras da Infâmia (com o perdão do trocadilho), de 1500 a 1600, eram utilizadas em mulheres insatisfeitas com a rotina doméstica ou com gravidez sucessivas. Nestes casos, elas eram obrigadas a utilizar as máscaras em locais públicos, sendo assim hostilizadas. 9. Cinto de Castidade O Cinto de Castidade poderia ser feminino ou masculino, como visto na postagem anterior sobre instrumentos de tortura. Ao contrário do que podemos pensar, o feminino não era usado necessariamente para evitar infidelidade na ausência do marido, mas antes para combater tentativas de estupro. 10. Trança de Palha Também chamado de Grinalda (Brautkranz), a Trança de Palha era utilizada na Alemanha, destinada à mulheres que engravidavam antes do casamento. Neste caso, elas deveriam usar as tranças em portas de Igreja ou em dias de ferro. 10 torturas medievais usadas em mulheres Posted: 15 Feb 2016 01:00 AM PST Nesta postagem, conheça 10 torturas medievais usadas em mulheres. Ainda que o termo medieval seja utilizado, alguns métodos de tortura destacados nesta lista foram utilizados até o século XIX. Mas o que é tortura? Vamos utilizar a definição encontrada no livro que inspirou esta lista, Tortura: instrumentos medievais (1996), do historiador italiano Franco Gentili. Se você tiver interesse em comprá-lo, procure na Estante Virtual. De acordo com este autor, tortura é toda forma de impor sofrimento físico e/ou psicológico através de penas e punições geralmente crueis. A tortura tem sido utilizada para “revelar a verdade”, ou obter uma confissão por parte do condenado. Porém, como defendiam os romanos Cícero e Sêneca, na verdade, promove a mentira. O Digest, de Justiniano, também considerava este método não-confiável. Dentre as formas de tortura aqui expostos, há aquelas que tinham objetivo de humilhar publicamente o indivíduo, como é o caso da Viola das Comadres, Tranças de Palha, entre outros. • 30 instrumentos de tortura medievais • 10 Torturas da Ditadura Militar 1. Viola das Comadres A Viola das Comadres tinha função semelhante a Berlinda. Era destinada a mulheres consideradas briguentas, fofoqueiras ou causadoras de escândalo. Podia ser utilizada para prender duas mulheres juntas, ou destinada a uma só para aquelas que batiam em público. 2. Açoite A tortura do Açoite, utilizada desde os tempos mais remotos, era destinada às mulheres acusadas de infidelidade ao marido ou consideradas “despudoradas”. Variações deste instrumento são aqueles com pontas de ferro (Flagelo) ou com várias pontas (Gato de Nove Rabos). 3. Gota Tártara Também denominada Fio de Água, a Gota Tártara era usada em regiões da Rússia contra mulheres acusadas de bruxaria. Utilizada em conjunto com o Cavalete (vide postagem anterior), a mulher era colocada nua sob um fino jato de água e deixa nesta posição por até 40 horas. 4. Berlinda A Berlinda era um instrumento de tortura padrão em quase toda a Europa, e servia como castigo exemplar, destinado a mulheres consideradas briguentas, semelhante ao caso da Viola das Comadres. A humilhação podia estar associada também a agressões e insultos. 5. Despertador Também chamado de Berço de Judas, o Despertador foi idealizado pelo italiano Ippolito Marsili e marcou uma mudança no uso de torturas. Este instrumento agia diretamente no sistema nervoso, impedindo a mulher de dormir ou relaxar, devido à pressão na vagina. 6. Esmaga Seios O Esmaga Seios foi utilizado entre 1500 e 1700, contra mulheres que eram acusadas de bruxaria, meninas que engravidavam cedo de mais ou em mulheres que abortavam seus bebês voluntariamente. Geralmente, o instrumento era aquecido no fogo antes de ser utilizado. 7. Cadeira das Bruxas Como o próprio nome já diz, a Cadeira das Bruxas eram utilizadas em mulheres acusadas de bruxaria, entre 1500 e 1800. Era uma tortura que não era utilizada para obter confissão, mas servia como “expiação” prévia antes de serem queimadas na fogueira. 8. Máscaras da Infâmia As infames Máscaras da Infâmia (com o perdão do trocadilho), de 1500 a 1600, eram utilizadas em mulheres insatisfeitas com a rotina doméstica ou com gravidez sucessivas. Nestes casos, elas eram obrigadas a utilizar as máscaras em locais públicos, sendo assim hostilizadas. 9. Cinto de Castidade O Cinto de Castidade poderia ser feminino ou masculino, como visto na postagem anterior sobre instrumentos de tortura. Ao contrário do que podemos pensar, o feminino não era usado necessariamente para evitar infidelidade na ausência do marido, mas antes para combater tentativas de estupro. 10. Trança de Palha Também chamado de Grinalda (Brautkranz), a Trança de Palha era utilizada na Alemanha, destinada à mulheres que engravidavam antes do casamento. Neste caso, elas deveriam usar as tranças em portas de Igreja ou em dias de ferro. 10 torturas medievais usadas em mulheres Posted: 15 Feb 2016 01:00 AM PST Nesta postagem, conheça 10 torturas medievais usadas em mulheres. Ainda que o termo medieval seja utilizado, alguns métodos de tortura destacados nesta lista foram utilizados até o século XIX. Mas o que é tortura? Vamos utilizar a definição encontrada no livro que inspirou esta lista, Tortura: instrumentos medievais (1996), do historiador italiano Franco Gentili. Se você tiver interesse em comprá-lo, procure na Estante Virtual. De acordo com este autor, tortura é toda forma de impor sofrimento físico e/ou psicológico através de penas e punições geralmente crueis. A tortura tem sido utilizada para “revelar a verdade”, ou obter uma confissão por parte do condenado. Porém, como defendiam os romanos Cícero e Sêneca, na verdade, promove a mentira. O Digest, de Justiniano, também considerava este método não-confiável. Dentre as formas de tortura aqui expostos, há aquelas que tinham objetivo de humilhar publicamente o indivíduo, como é o caso da Viola das Comadres, Tranças de Palha, entre outros. • 30 instrumentos de tortura medievais • 10 Torturas da Ditadura Militar 1. Viola das Comadres A Viola das Comadres tinha função semelhante a Berlinda. Era destinada a mulheres consideradas briguentas, fofoqueiras ou causadoras de escândalo. Podia ser utilizada para prender duas mulheres juntas, ou destinada a uma só para aquelas que batiam em público. 2. Açoite A tortura do Açoite, utilizada desde os tempos mais remotos, era destinada às mulheres acusadas de infidelidade ao marido ou consideradas “despudoradas”. Variações deste instrumento são aqueles com pontas de ferro (Flagelo) ou com várias pontas (Gato de Nove Rabos). 3. Gota Tártara Também denominada Fio de Água, a Gota Tártara era usada em regiões da Rússia contra mulheres acusadas de bruxaria. Utilizada em conjunto com o Cavalete (vide postagem anterior), a mulher era colocada nua sob um fino jato de água e deixa nesta posição por até 40 horas. 4. Berlinda A Berlinda era um instrumento de tortura padrão em quase toda a Europa, e servia como castigo exemplar, destinado a mulheres consideradas briguentas, semelhante ao caso da Viola das Comadres. A humilhação podia estar associada também a agressões e insultos. 5. Despertador Também chamado de Berço de Judas, o Despertador foi idealizado pelo italiano Ippolito Marsili e marcou uma mudança no uso de torturas. Este instrumento agia diretamente no sistema nervoso, impedindo a mulher de dormir ou relaxar, devido à pressão na vagina. 6. Esmaga Seios O Esmaga Seios foi utilizado entre 1500 e 1700, contra mulheres que eram acusadas de bruxaria, meninas que engravidavam cedo de mais ou em mulheres que abortavam seus bebês voluntariamente. Geralmente, o instrumento era aquecido no fogo antes de ser utilizado. 7. Cadeira das Bruxas Como o próprio nome já diz, a Cadeira das Bruxas eram utilizadas em mulheres acusadas de bruxaria, entre 1500 e 1800. Era uma tortura que não era utilizada para obter confissão, mas servia como “expiação” prévia antes de serem queimadas na fogueira. 8. Máscaras da Infâmia As infames Máscaras da Infâmia (com o perdão do trocadilho), de 1500 a 1600, eram utilizadas em mulheres insatisfeitas com a rotina doméstica ou com gravidez sucessivas. Nestes casos, elas eram obrigadas a utilizar as máscaras em locais públicos, sendo assim hostilizadas. 9. Cinto de Castidade O Cinto de Castidade poderia ser feminino ou masculino, como visto na postagem anterior sobre instrumentos de tortura. Ao contrário do que podemos pensar, o feminino não era usado necessariamente para evitar infidelidade na ausência do marido, mas antes para combater tentativas de estupro. 10. Trança de Palha Também chamado de Grinalda (Brautkranz), a Trança de Palha era utilizada na Alemanha, destinada à mulheres que engravidavam antes do casamento. Neste caso, elas deveriam usar as tranças em portas de Igreja ou em dias de ferro.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Questoes do ENEM - A América Portuguesa no Brasil

Questões DE ENEM e Vestibular Questão 01 (ENEM 2006) Segundo a explicação mais difundida sobre o povoamento da América, grupos asiáticos teriam chegado a esse continente pelo Estreito de Bering, há 18 mil anos. A partir dessa região, localizada no extremo noroeste do continente americano, esses grupos e seus descendentes teriam migrado, pouco a pouco, para outras áreas, chegando até a porção sul do continente. Entretanto, por meio de estudos arqueológicos realizados no Parque Nacional da Serra da Capivara (Piauí), foram descobertos vestígios da presença humana que teriam até 50 mil anos de idade. Validadas, as provas materiais encontradas pelos arqueólogos no Piauí a) comprovam que grupos de origem africana cruzaram o oceano Atlântico até o Piauí há 18 mil anos. b) confirmam que o homem surgiu primeiramente na América do Norte e, depois, povoou os outros continentes. c) contestam a teoria de que o homem americano surgiu primeiro na América do Sul e, depois, cruzou o Estreito de Bering. d) confirmam que grupos de origem asiática cruzaram o Estreito de Bering há 18 mil anos. e) contestam a teoria de que o povoamento da América teria iniciado há 18 mil anos. Questão 02. (Fuvest) "Podemos dar conta boa e certa que em quarenta anos, pela tirania e ações diabólicas dos espanhóis, morreram injustamente mais de doze milhões de pessoas..." (Bartolomé de Las Casas, 1474 - 1566) "A espada, a cruz e a fome iam dizimando a família selvagem." (Pablo Neruda, 1904 - 1973) As duas frases lidas colocam como causa da dizimação das populações indígenas a ação violenta dos espanhóis durante a Conquista da América. Pesquisas históricas recentes apontam outra causa, além da já indicada, que foi: a) a incapacidade das populações indígenas em se adaptarem aos padrões culturais do colonizador. b) o conflito entre populações indígenas rivais, estimulado pelos colonizadores. c) a passividade completa das populações indígenas, decorrente de suas crenças religiosas. d) a ausência de técnicas agrícolas por parte das populações indígenas, diante de novos problemas ambientais. e) a série de doenças trazidas pelos espanhóis, como varíola, tifo e gripe, para as quais as populações indígenas não possuíam anticorpos. Questão 03. (Fuvest-SP) Os primitivos habitantes do Brasil foram vítimas do processo colonizador. O europeu, com visão de mundo calcada em preconceitos, menosprezou o indígena e sua cultura. A acreditar nos viajantes e missionários, a partir de meados do século XVI, há um decréscimo da população indígena, que se agrava nos séculos seguintes. Os fatores que mais contribuíram para o citado decréscimo foram: a) a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosí. b) as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e brancos. c) o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e vingativo dos naturais. d) as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho indígena na extração da borracha. e) as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios. Questão 04. (UFMG) Leia o texto. “A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...)." (GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.) A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto: a) A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador. b) A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma. c) A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena. d) A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular. e) Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos. Questão 05. (Fuvest-SP) A sociedade colonial brasileira "herdou concepções clássicas e medievais de organização e hierarquia, mas acrescentou-lhe sistemas de graduação que se originaram da diferenciação das ocupações, raça, cor e condição social. (...) as distinções essenciais entre fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o mar de indígenas que cercava os colonizadores portugueses tornava todo europeu, de fato, um gentil-homem em potencial. A disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores possibilitava aos imigrantes concretizar seus sonhos de nobreza. (...) Com índios, podia desfrutar de uma vida verdadeiramente nobre. O gentio transformou-se em um substituto do campesinato, um novo estado, que permitiu uma reorganização de categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígines e, mais tarde, os africanos, diferentes étnica, religiosa e fenotipicamente dos europeus, criou oportunidades para novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor." (Stuart B. Schwartz, Segredos internos.) A partir do texto pode-se concluir que: a) a diferenciação clássica e medieval entre clero, nobreza e campesinato, existente na Europa, foi transferida para o Brasil por intermédio de Portugal e se constituiu no elemento fundamental da sociedade brasileira colonial. b) a presença de índios e negros na sociedade brasileira levou ao surgimento de instituições como a escravidão, completamente desconhecida da sociedade européia nos séculos XV e XVI. c) os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade e terem sido facilmente dominados, não tiveram nenhum tipo de influência sobre a constituição da sociedade colonial. d) a diferenciação de raças, culturas e condição social entre brancos e índios, brancos e negros tendeu a diluir a distinção clássica e medieval entre fidalgos e plebeus europeus na sociedade. e) a existência de uma realidade diferente no Brasil, como a escravidão em larga escala de negros, não alterou em nenhum aspecto as concepções medievais dos portugueses durante os séculos XVI e XVII. Questão 06. (UFMG) Todas as alternativas apresentam fatores que explicam a primazia dos portugueses no cenário dos grandes descobrimentos, exceto: a) a atuação empreendedora da burguesia lusa no desenvolvimento da indústria náutica . b) a localização geográfica de Portugal, distante do Mediterrâneo oriental e sem ligações comerciais com o restante do continente. c) a presença da fé e o espírito da cavalaria e das cruzadas que atribuíam aos portugueses a missão de cristianizar os povos chamados "infiéis". d) o aparecimento pioneiro da monarquia absolutista em Portugal responsável pela formação do Estado moderno. Questão 07. (FESO-RJ) "O governo-geral foi instituído por D. João III, em 1548, para coordenar as práticas colonizadoras do Brasil. Consistiriam estas últimas em dar às capitanias hereditárias uma assistência mais eficiente e promover a valorização econômica e o povoamento das áreas não ocupadas pelos donatários." (Manoel Maurício de Albuquerque. Pequena história da formação social brasileira. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 180.) As afirmativas abaixo identificam corretamente algumas das atribuições do governador-geral, à exceção de: a) Estimular e realizar expedições desbravadoras de regiões interiores, visando, entre outros aspectos, à descoberta de metais preciosos. b) Visitar e fiscalizar as capitanias hereditárias e reais, especialmente aquelas que vivenciavam problemas quanto ao povoamento e à exploração das terras. c) Distribuir sesmarias, particularmente para os beneficiários que comprovassem rendas e meios de valorizar economicamente as terras recebidas. d) Regular as alianças com tribos indígenas, controlando e limitando a ação das ordens religiosas, em especial da Companhia de Jesus. e) Organizar a defesa da costa e promover o desenvolvimento da construção naval e do comércio de cabotagem. Questão 08. (UNISO) Durante a maior parte do período colonial a participação nas câmaras das vilas era uma prerrogativa dos chamados "homens bons", excluindo-se desse privilégio os outros integrantes da sociedade. A expressão "homem bom" dizia respeito a: a) homens que recebiam a concessão da Coroa portuguesa para explorar minas de ouro e de diamantes; b) senhores de engenho e proprietários de escravos; c) funcionários nomeados pela Coroa portuguesa para exercerem altos cargos administrativos na colônia; d) homens considerados de bom caráter, independentemente do cargo ou da função que exerciam na colônia. Questão 09. (UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da: a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais. c) criação das capitanias hereditárias. d) montagem do sistema colonial. e) criação e distribuição das sesmarias. Questão 10. (Cesgranrio-RJ) Assinale a opção que caracteriza a economia colonial estruturada como desdobramento da expansão mercantil européia da época moderna. a) A descoberta de ouro no final do século XVII aumentou a renda colonial, favorecendo o rompimento dos monopólios que regulavam a relação com a metrópole. b) O caráter exportador da economia colonial foi lentamente alterado pelo crescimento dos setores de subsistência, que disputavam as terras e os escravos disponíveis para a produção. c) A lavoura de produtos tropicais e as atividades extrativas foram organizadas para atender aos interesses da política mercantilista européia. d) A implantação da empresa agrícola representou o aproveitamento, na América, da experiência anterior dos portugueses nas suas colônias orientais. e) A produção de abastecimento e o comércio interno foram os principais mecanismos de acumulação da economia colonial. Questão 11. (Cesgranrio-RJ) "O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos." O comentário de Antonil, escrito no século XVIII, pode ser considerado característico da sociedade colonial brasileira porque: a) a condição de proprietário de terras e de homens garantia a preponderância dos senhores de engenho na sociedade colonial. b) a autoridade dos senhores restringia-se aos seus escravos, não se impondo às comunidades vizinhas e a outros proprietários menores. c) as dificuldades de adaptação às áreas coloniais levaram os europeus a organizar uma sociedade com mínima diferenciação e forte solidariedade entre seus segmentos. d) as atividades dos senhores de engenho não se limitavam à agroindústria, pois controlavam o comércio de exportação, o tráfico negreiro e a economia de abastecimento. e) o poder político dos senhores de engenho era assegurado pela metrópole através da sua designação para os mais altos cargos da administração colonial. RESPOSTAS: 01. E 02. E 03. E 04. A 05. D 06. B

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Exercícios sobre Capitanhias Hereditárias

1.(UFC-CE) Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa pretendiam tanto a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins comerciais. Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir esses objetivos. a) Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram as terras em sesmarias a homens de posses que as demandaram. b) Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção crescente de açúcar. c) Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os colonos portugueses. d) Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso equânime e igualitário da terra entre colonos e índios aliados. e) Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que garantissem a moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro. 2. (Unaerp-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da: a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais. c) criação das capitanias hereditárias. c) criação das capitanias hereditárias. d) montagem do sistema colonial. e) criação e distribuição de sesmarias. 3. A imagem abaixo é um mapa das capitanias hereditárias feito por Luís Teixeira, provavelmente em 1574. Mapa das capitanias hereditárias Apesar do intuito de Portugal em utilizar as capitanias hereditárias como forma de garantir a colonização e o povoamento do território colonial, as dificuldades econômicas e de enfrentamento das populações indígenas impediram o sucesso das capitanias. Apenas duas capitanias hereditárias conseguiram obter lucros, e eram as capitanias de: a) São Vicente e Bahia. b) Pernambuco e Maranhão. c) Espírito Santo e Porto Seguro. d) São Vicente e Pernambuco. e) Rio Grande e Ceará. 4.“[El rei D. João III] ordenou que se povoasse esta província, repartindo as terras por pessoas que se lhe oferecessem para as povoarem e conquistarem à custa de sua fazenda, e dando a cada um cinquenta léguas por costa com todo o seu sertão, para que eles fossem não só senhores mas capitães delas pelo que se chamam e distinguem por capitanias.” SALVADOR, Frei Vicente do. História do Brasil (1550-1627). 7 ed. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1982. p. 103-104. Ao receber uma capitania hereditária, o donatário recebia também o Foral, um documento onde eram determinados os seus direitos e deveres nas terras a ele concedidas. Dentre esses direitos e deveres não constava: a) o direito de repassar a concessão das capitanias a um descendente. b) o dever de cumprir as funções militares e judiciais na capitania. c) o direito de controlar o direito de passagem nos rios e portos. d) o direito de vender as terras recebidas a terceiros. e) fundar vilas. 5. Pouco disposto a investir muitos recursos econômicos na colonização do Brasil, o governo português decidiu, de inicio, transferir essa tarefa para a iniciativa particular. Assim, em 1534, o rei D. João III ordenou a divisão do território brasileiro em grandes porções de terra denominadas: a) dote colonial b) capitanias hereditárias c) colonização territorial d) território colonizado e) divisão colonial 6. Em 1534 o rei D. João III dividiu as terras do Brasil em enormes partes e as entregou a pessoas que se habilitaram a empreendimento, eles eram conhecidos como: a) donatários b) lotearios c) loteadores d) investidores e) herdeiros territoriais 7. Conferia aos capitães a posse hereditária da capitania. Eles não eram proprietários das capitanias, mas apenas de uma parcela das terras. Possuíam, entretanto, o direito de administrar toda a capitania e explorá-la economicamente: a) carta floral b) escritural temporária c) certidão de posse d) certidão de posse temporária e) carta de doação 8. Entre os direitos e deveres dos donatários, podemos destacar as sesmarias, ou seja: a) criar vilas e distribuir terras a quem desejasse e pudesse cultivá-las. b) exercer plena autoridade judicial e administrativa. c) enviar até 30 índios escravizados por ano a Portugal. d) receber 5% dos lucros sobre o comércio do pau-brasil. e) escravizar os indígenas considerados inimigos, obrigando a trabalhar nas lavouras. 9. Apesar das dificuldades, o sistema de capitanias lançou as bases da colonização, estimulando a formação dos primeiros núcleos de povoamento. Dentre esses núcleos podemos citar alguns a seguir, exceto: a) São Vicente b) São Clemente c) Porto Seguro d) Ilhéus e) Olinda 10. (FMU/Fiam-SP) “A sesmaria foi o atrativo utilizado pela Coroa Portuguesa para dispor de recursos humanos e financeiros no processo colonizador.” Sobre o sistema de sesmarias, marque a alternativa correta: a) o sesmeiro não detinha a posse útil da terra, mas apenas o dever de administrá-la. b) a doação de sesmarias definiu a colonização nos moldes da pequena propriedade agrícola. c) a coroa portuguesa financiou a vinda e instalação dos pequenos proprietários. d) a doação de sesmarias substituiu as fracassadas capitanias hereditárias. e) o sesmeiro tinha posse plena da terra e o dever de torná-la produtiva. 11. (Mackensie-SP) Entre as causas da Criação das Capitanias Hereditárias no Brasil, podemos apontar: a) a necessidade de apoio do governo português aos comerciantes de pau-brasil; b) a necessidade de organizar a exploração do ouro; c) o fracasso do governo geral; d) o interesse de Portugal no comércio de escravos indígenas; e) a falta de recursos do governo português que transferiu aos donatários a responsabilidade da colonização. 12.(UCSAL) Ao estabelecer o Sistema de Capitanias Hereditárias, D. João III objetivava: a) demonstrar que as sugestões feitas por Cristóvão Jacques, alguns anos antes, eram extraordinárias; b) repetir em territórios brasileiros uma experiência bem-sucedida nas ilhas do Oceano Atlântico e no litoral oriental da África; c) povoar o litoral brasileiro em toda sua extensão concomitantemente, impedindo assim novas incursões estrangeiras; d) incentivar o cultivo da cana-de-açúcar por meio de doação de terras a estrangeiros, modernizando assim a produção; e) fortalecer o poder da nobreza portuguesa que se encontrava em declínio, oferecendo-lhe vastas áreas de terras no Brasil.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

QUESTÕES DE HISTÓRIA ANTIGA 1. No período Neolítico, a sociedade conheceu importantes transformações, exceto: a) o início do processo de sedentarização; b) a passagem do estado de selvageria para o de barbárie; c) o desenvolvimento da agricultura e do pastoreio; d) a transição para uma economia coletora, pescadora e caçadora; e) a utilização dos animais como força complementar à do homem. 2. "A partir de 18.000 a. C., com o fim da última Idade do Gelo, algumas regiões da Terra começaram a conhecer um processo regular de transbordamento dos grandes cursos fluviais, como o Tigre, Eufrates, Nilo, Indo e Amarelo, tornando possível a prática da agricultura." As civilizações que se desenvolveram ao longo desses rios formaram no seu conjunto: a) o modo de produção escravista; b) o modo de produção asiático; c) o comunitarismo familiar; d) o feudalismo despótico oriental; e) o sistema mercantil escravista. 3. Quais os países do Oriente Médio atual que correspondem às regiões da Antiguidade Oriental, representadas pela Mesopotâmia, Fenícia, Palestina e Pérsia, respectivamente? a) Irã-Iraque, Arábia, Israel e Síria; b) Iraque, Líbano, Israel e Irã; c) Líbano, Israel, Síria e Jordânia; d) Iraque, Líbano, Irã e Israel; e) Israel, Irã, Iraque e Líbano. 4. "A partir de 18.000 a. C., com o fim da última Idade do Gelo, algumas regiões da Terra começaram a conhecer um processo regular de transbordamento dos grandes cursos fluviais, como o Tigre, Eufrates, Nilo, Indo e Amarelo, tornando possível a prática da agricultura." As civilizações que se desenvolveram ao longo desses rios formaram no seu conjunto: a) o modo de produção escravista; b) o modo de produção asiático; c) o comunitarismo familiar; d) o feudalismo despótico oriental; e) o sistema mercantil escravista. 5. Quais os países do Oriente Médio atual que correspondem às regiões da Antiguidade Oriental, representadas pela Mesopotâmia, Fenícia, Palestina e Pérsia, respectivamente? a) Irã-Iraque, Arábia, Israel e Síria; b) Iraque, Líbano, Israel e Irã; c) Líbano, Israel, Síria e Jordânia; d) Iraque, Líbano, Irã e Israel; e) Israel, Irã, Iraque e Líbano. 6.UFPE Alguns historiadores afirmam que a História iniciou quando a humanidade inventou a escrita. Nessa perspectiva, o período anterior à criação da escrita é denominado Pré-História. Sobre esse assunto assinale a alternativa correta. a) A história e a Pré-História só podem se diferenciar pelo critério da escrita. Logo, aqueles historiadores que não concordam com esse critério estão presos a uma visão teológica da História. b) Esta afirmação não encontra qualquer contestação dos verdadeiros historiadores, pois ela é uma prova irrefutável de que todas as culturas evoluem para a escrita. c) Os historiadores que defendem a escrita como único critério que diferencia a História da Pré-História reafirmam a tradição positivista da História. d) A escrita não pode ser vista como critério para distinguir a História da Pré-História, pois o aspecto econômico é considerado um critério muito mais importante. e) Os únicos historiadores que defendem a escrita como critério são os franceses, em razão da influência da filosofia iluminista. 7.UFSE Sobre a Pré-história é correto afirmar que: ( ) A Pré-história corresponde à primeira etapa da evolução humana e antecede à Idade Antiga. ( ) A Pré-história teve início com o surgimento dos primeiros hominídeos, perto de quatro milhões de anos atrás, e estende-se até o aparecimento dos primeiros registros escritos, por volta de 4.000 a.C. ( ) A Pré-história, no Brasil, envolve todos os registros culturais da antiga cultura indígena. ( ) Os sítios arqueológicos situados no litoral brasileiro são em pequeno número e chamados de sambaquis . ( ) A arte rupestre abrange pinturas em cores, em branco e preto, sinais gravados, representações estranhas, comumente encontradas no Brasil, em paredes rochosas de grutas, em lajes de pedras ao ar livre, em fragmentos de rochas, em nichos pétreos, enfim nas superfícies mais diversas e nos locais mais variados.
Questões de Vestibular: Pré-história (UFRR/RR) - Questão 1: Considere as afirmações sobre o período paleolítico: I - Paleolítico é o primeiro e mais extenso período que conhecemos da história da humanidade, nele surgem os primeiros hominídeos antepassados do homem moderno; II - Com o desenvolvimento da mente e a acumulação de experiências e conhecimentos, os homens primitivos foram aperfeiçoando seus instrumentos, utensílios domésticos e armas, suas técnicas e meios de subsistência; III - Os homens do paleolítico viviam de uma maneira muito primitiva, em grupos nômades, ou seja, se deslocavam constantemente de região para região em busca de alimentos. Habitavam em cavernas, copas de árvores, saliências rochosas, ou tendas feitas de galhos e cobertas de folhas ou de pele de animais; IV - Os instrumentos ou ferramentas do paleolítico eram de pedra, madeira ou osso. A técnica usada para fabricar seus instrumentos era de bater na pedra de maneira a lhe dar a forma adequada para cortar, raspar ou furar. Em relação às proposições acima podemos afirmar que: A - Todos os itens são falsos. B - Todas estão corretas. C - Apenas o item I é verdadeiro. D - Apenas o item II é falso. E - Os itens II, III e IV são falsos. (UDESC) - Questão 2: O estudo da Pré-História abrange um longo período da história humana. Uma das periodizações mais conhecidas distingue pelo menos dois grandes períodos. Sobre esses períodos e suas distinções, é incorreto afirmar: A - No período denominado como neolítico dá-se a descoberta e o controle do fogo, uma das maiores conquistas desse período, que permitiu aos seres humanos a fundição dos metais. B - De modo bem geral, o período paleolítico está para as sociedades de caçadores-coletores assim como o período neolítico está para a agricultura e a criação de animais. C - Tanto o termo paleolítico quanto o neolítico referem-se à forma de tratamento da pedra. D - O período denominado como paleolítico se inicia há aproximadamente 4 milhões de anos, e se estende até cerca de 10000anos. E - O período denominado como neolítico se inicia há aproximadamente 8000 a.C. e se estende até, aproximadamente, 4000 a.C. (UEMS) - Questão 3: Os homens das sociedades pré-históricas, gradativamente, superam suas limitações físicas e de raciocínio, bem como de adaptação ao meio, criando condições materiais para garantir sobrevivência e expansão geográfica. Sobre esse longo período, no qual viveram essas sociedades, é correto afirmar que: A - a principal conquista do Neolítico foi o domínio do fogo, que possibilitou ao homem defender-se de animais, cozer os alimentos, aquecer-se no frio e sedentarizar-se, organizando-se em tribos e vivendo em aldeias agrícolas. B - a principal conquista do Paleolítico foi a Revolução Agrícola, que possibilitou ao homem se tornar –se sedentário e garantir sua alimentação. C - o Mesolítico é a fase de transição entre o Neolítico e o Paleolítico inferior. D - o Paleolítico Superior é o período mais extenso da Antiga Idade da Pedra, no qual temos o surgimento do homo sapiens. E - o Paleolítico é caracterizado como período da pedra lascada, em que o homem era nômade e travava a luta pela sobrevivência tendo por base a caça, a pesca e a coleta. (UFMS) - Questão 4: A respeito do processo de evolução que favoreceu o surgimento do Homo sapiens moderno, pode-se dizer que: A - recentes pesquisas arqueológicas atestam que a origem da humanidade se deu na Ásia e que o Homo floresiensis, encontrado na Ilha da Flores, Indonésia, foi a primeira espécie do gênero Homo conhecida em todo o planeta; B - ao que tudo indica, logo que o homem moderno surgiu na África, há cerca de 120 mil anos, a diversidade ambiental do planeta induziu o processo de diversificação genética e morfológica da nossa espécie; C - na década de 1970, na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais, arqueólogos brasileiros e franceses desenterraram a famosa Luzia, nome que deram ao esqueleto de uma mulher que ali viveu há cerca de 200 mil anos. Portanto, ao contrário do que se pensava, o Brasil é um fortíssimo candidato a ser o país onde pode ter surgido o homem moderno; D - o Homo sapiens moderno surgiu diretamente da evolução do Homo sapiens neanderthalensis e do Homo erectus, que viveram na Europa centro-oriental, entre 200 e 15 mil anos atrás; E - a medida que houve o processo de evolução biológica, uma das tendências marcantes foi a diminuição da capacidade craniana dos australopitecus, os primeiros hominídeos, até o Homo sapiens sapiens, a nossa espécie. (UFMS) - Questão 5: A respeito da “Revolução Neolítica”, também conhecida como “Revolução Agrícola”, é correto afirmar que: A - significou uma radical mudança no modo de vida das sociedades humanas, haja vista que elas se tornaram menos sedentárias e mais dependentes da caça e da coleta para a sua sobrevivência; B - nas Américas, a “Revolução Neolítica” corresponde ao período chamado de “Paleoíndio”, ou seja, aquele referente aos primeiros povoados do continente; C - teve início devido a vários fatores, entre os quais as mudanças climáticas de repercussão planetária e o aumento da população humana em certas regiões do globo; D - o desenvolvimento da agricultura se deu de forma independente e dissociada do processo de domesticação de animais como bois, carneiros, porcos e patos, entre outros, seja nas Américas, seja na África e na Eurásia; E - via de regra, tanto nas Américas como na Eurásia, mulheres tiveram pouco ou nenhum papel relevante no processo de produção de vegetais domesticados e na criação de animais. UFPE) - Questão 6: A construção da história está relacionada com a capacidade dos seres humanos de superar obstáculos. Desde os primeiros tempos, os homens e as mulheres lutaram contra as mais diversas dificuldades, buscando com suas invenções obter melhores condições de vida. Nessa construção, marcada também por inseguranças e incertezas, tivemos, no período Neolítico: A - a superação de muitos obstáculos, mas nada que significasse mudanças culturais expressivas e trouxesse redefinições na vida social da época; B - uma vida social baseada no sedentarismo dos grupos, trazendo dificuldades para uma maior exploração da natureza e melhoria das condições de alimentação; C - invenções culturais expressivas, que levaram à superação de muitas dificuldades e a um maior domínio sobre a natureza; D - a intensificação das guerras entre as tribos, que impediram o surgimento de uma organização social mais sedentária; E - uma homogeneidade cultural, que aproximou os grupos sociais e ampliou o nomadismo e as atividades de caça e pesca. (UNESP/SP) – Questão7: Nos últimos anos, apoiada em técnicas mais avançadas, a arqueologia tem fornecido pistas e indícios sobre a história dos primeiros habitantes do território brasileiro antes da chegada dos europeus. Sobre esse período da história, é possível afirmar que: A - as práticas agrícolas, até a chegada dos europeus, eram desconhecidas por todas as populações nativas que, conforme os vestígios encontrados, sobreviviam apenas da coleta, caça e pesca; B - os vestígios mais antigos de grupos humanos foram encontrados na região do Piauí e as datações sobre suas origens são bastante controvertidas, variando entre 12 mil e 40 mil anos; C - os restos de sepulturas e pinturas encontrados em cavernas de várias regiões do país indicam que os costumes e hábitos desses primeiros habitantes eram idênticos aos dos atuais indígenas nas reserva D - os sambaquis, vestígios datados de 20 mil anos, comprovam o desconhecimento da cerâmica entre os indígenas da região, técnica desenvolvida apenas entre povos andinos, maias e astecas; E - os sítios arqueológicos da ilha de Marajó são provas da existência de importantes culturas urbanas com sociedades estratificadas que mantinham relações comerciais com povos das Antilhas e América Central.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Estudo da História 3

Introdução Definição de história Alguns fatos que fizeram história Descoberta da eletricidade Invenção do avião Invenção do computador [...] Como poderemos observar ao longo deste trabalho, a grande importância da história nos dias de hoje, quais as descobertas que ajudam no dia a dia do ser humano em suas tarefas, também os grandes fatos históricos que mudaram a trajetória da humanidade. [...] Tendo como exemplo a descoberta da eletricidade, a invenção do avião, dentre várias outras descobertas que fizeram história, e que ainda nos dias atuais fazem parte da nossa rotina diária e sem elas a sociedade contemporânea não seria a mesma. [...] Por isto, jamais poderemos esquecer que grandes fatos históricos ajudaram a transformar o futuro da humanidade, e que continuam a ser aprimoradas cada vez mais, para que possam daqui a alguns anos fazer parte da história, e se tornarem fatos históricos a serem estudados por alunos em um futuro não muito distante. [...] Analisando este conceito observamos que a história faz parte do nosso dia a dia, mas que somente fatos que afetam a humanidade ou parte dela é que fica eternizada na História propriamente dita ALGUNS FATOS QUE FIZERAM HISTÓRIA Podemos citar inúmeros fatos que fizeram história ao longo dos séculos, porém citaremos somente alguns que marcaram a humanidade, e que até hoje são utilizados por nós, graças aos seus descobridores, dentre estes fatos podemos citar os seguintes: A - Descoberta da Eletricidade; B - Invenção do Avião; C - Invenção do Computador. [...] [...] Com a invenção dos computadores a humanidade deu um salto para o futuro, com a economia de tempo e pessoas para realizarem tarefas que demoravam muito tempo e consumia muitas pessoas, hoje através do computador estas mesmas tarefas podem ser realizadas por uma só pessoa e de uma maneira muito rápida, graças a esta invenção que entrou para a história da humanidade CONCLUSÃO Desta maneira podemos concluir que a história é construída com base, nos fatos que acontecem no nosso cotidiano, porém para estes acontecimentos entrarem para a “história propriamente dita” eles necessitam marcar de forma intensa a humanidade ou uma parte dela. [...]

Estudo da História

Sobre a importância do estudo da História O estudo da História nos possibilita o conhecimento do passado dos diferentes grupos sociais e o melhor entendimento da evolução do ser humano ao longo dos tempos e no presente. O interesse por fatos históricos é muito antigo. Tanto que foi na Grécia Antiga que os primeiros estudiosos começaram a pesquisar o passado. A história é feita de versões sobre o passado, já que o historiador tem um compromisso com a realidade e não pode inventar nada. A história é continuamente construída e reconstruída com base na pesquisa de fontes; por isso, trata-se de um conhecimento feito de versões sobre a realidade do passado. A História se relaciona com o passado da humanidade e ainda está presente no nosso cotidiano. A História nos concede a possibilidade de compreender algumas situações ou os problemas da atualidade. Pode-se afirmar que civilização é um processo pelo qual os elementos culturais de uma sociedade (conhecimentos, técnicas, bens e realizações materiais, valores, costumes, gostos, etc.) são coletivos e/ou individualmente elaborados, desenvolvidos e aprimorados. Postado por: Lucia Damião Elaboração: Tathyana Zimmermann Fernandes

Importânciado Estudo da História

Importância do estudo da História em nossa vida A história é uma ciência que estuda a vida do homem através do tempo. Ela investiga o que os homens fizeram, pensaram e sentiram enquanto seres sociais. Nesse sentido, o conhecimento histórico ajuda na compreensão do homem enquanto ser que constrói seu tempo. A história é feita por homens, mulheres, crianças, ricos e pobres; por governantes e governados, por dominantes e dominados, pela guerra e pela paz, por intelectuais e principalmente pelas pessoas comuns, desde os tempos mais remotos. A história está presente no cotidiano e serve de alerta à condição humana de agente transformador do mundo. Ao estudar a história nos deparamos com o que os homens foram e fizeram, e isso nos ajuda a compreender o que podemos ser e fazer. Assim, a história é a ciência do passado e do presente, mas o estudo do passado e a compreensão do presente não acontecem de uma forma perfeita, pois não temos o poder de voltar ao passado e ele não se repete. Por isso, o passado tem que ser “recriado”, levando em consideração as mudanças ocorridas no tempo. As informações recolhidas no passado não servirão ao presente se não forem recriadas, questionadas, compreendidas e interpretadas. A história não se resume à simples repetição dos conhecimentos acumulados. Ela deve servir como instrumento de conscientização dos homens para a tarefa de construir um mundo melhor e uma sociedade mais justa. Lilian Aguiar. Graduada em História